Felicidade agora é ciência!

Já faz algumas décadas que cientistas e pesquisadores estão tentando desvendar o mistério da felicidade que algumas pessoas conseguem sentir mesmo em situações difíceis.

Primeiro os psicólogos tentaram tratar apenas os problemas das pessoas, focar em suas doenças ou incômodos. Nas suas emoções negativas.

Depois, percebeu-se que era possível ajudar o ser humano a compreender e buscar sua auto realização. Ou seja, a psicologia ficou com um foco mais humanista.

E desde o início deste século XXI os cientistas resolveram focar em compreender melhor o que gera emoções positivas, a tal sonhada felicidade. Através de muitas pesquisas, que por vezes duraram décadas. E ainda hoje continuam a ser realizadas.

E após muito estudo e pesquisas, conseguiu-se concluir que ao desenvolver virtudes dentro de si, tornando essas ações um hábito, seria possível manter a sensação de bem estar de forma mais duradoura.

E é aqui que está a cereja do bolo! Uma vez que você consiga compreender isso, você poderá sustentar por um tempo maior dentro de si a sensação de bem estar.

Como você já deve saber, é impossível eliminar as emoções negativas. E nem queremos isso. Até mesmo por que existem emoções negativas que são úteis, como por exemplo o medo: que pode te livrar de uma situação complicada no futuro.

Tome nota:

Primeiro, é preciso que você compreenda que as emoções negativas possuem mais peso do que as positivas. Aceite esse fato.

Segundo, sabendo dessa informação, é preciso que você faça mais coisas que geram emoções positivas.

Assim, quando você for confrontado com uma emoção negativa, terá um baú de ouro dentro de você; para recorrer, apreciar e equilibrar suas emoções internamente.

Feito isso, você está no caminho do equilíbrio emocional. No controle de suas emoções e melhorando a sua capacidade de julgamento do seu bem estar.

Esse julgamento só pode ser feito por você mesmo. Ninguém, nenhum profissional poderá lhe dizer se está bem ou mal emocionalmente. Apenas você. E esse julgamento por si só, já é capaz de lhe proporcionar bem estar ou mal estar. Então faça sua auto análise com carinho.

Uma coisa importante que gostaria de acrescentar aqui. A felicidade é uma emoção passageira. Desde a época da Grécia, os filósofos tentam compreender o segredo para uma vida boa. E para isso, Aristóteles criou o nome Eudaimonia.

E o que seria a Eudaimonia? 

De forma resumida é aquela pessoa que cultiva as suas próprias virtudes e destaca-se nas tarefas em que se propõe a fazer. Para alcançar a eudaimonia é preciso focar em ser uma pessoa moral, que controla as emoções e exercita a razão. Três ações que apenas um ser humano pode fazer.

Aristóteles também acrescenta que viver no lugar certo e equilibrar suas atividades com sabedoria são essenciais para alcançar a Eudaimonia também.

Se você deseja se sentir realizado, viver uma boa vida, próspera, com sucesso moral ou espiritual. Conheça suas virtudes e pratique-as.

Nós desempenhamos muitos papéis na vida. Como por exemplo: Se você é pai ou mãe, deve se destacar em criar seus filhos. Se você é médico, deve se destacar em curar pessoas. Encontre um sentido para sua vida.

Uma área atual que pode lhe ajudar a desenvolver essas virtudes é a psicologia positiva.

A felicidade é apenas uma emoção, dentre várias outras que são passageiras. É preciso construir algo mais sólido dentro de si mesmo, para conseguir manter a sensação de bem estar por um tempo maior.

Pense nas coisas, verdadeiramente boas, não apenas para você, mas para você e os outros que o cercam. E pratique com maior constância essas atividades.

Cultive constantemente emoções positivas. Essa reserva de bons afetos dentro de si, lhe ajudará a passar pelos momentos difíceis da vida.

É isso que a ciência tem concluído sobre como ter a tão sonhada vida feliz. Lembrando que essa é apenas uma pequena fração do que é sentir bem estar. Mas por hoje, já é um bom caminho para você começar a praticar.

Existem diversas atividades e intervenções que a psicologia positiva propõe. Mas isso é assunto para um próximo artigo.